
domingo, 28 de dezembro de 2008
Feliz 2009

domingo, 7 de dezembro de 2008
Sete Pecados Capitais.
Descobri como funciona uma parte do judiciário norte-americano para punir políticos pegos com a boca na botija. Enquanto nossos ministros do supremo pensam de que forma inocentar parlamentares comprovadamente culpados, a suprema corte nos Estados Unidos pune, severamente, até os políticos mentirosos. É o caso do prefeito de Detroit, Kwane Kilpatrick.
Kilpatrick mantinha um caso extraconjugal com a secretária do seu gabinete, Christine Beatty, e foi flagrado por dois policiais que o levaram a julgamento.
O prefeito e a secretária negaram, sob juramento, que houvesse um romance e

Enquanto o prefeito de Detroit era condenado merecidamente por ter apenas mentido durante julgamento, aqui nas terras dos Tupiniquins, o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, fazia ronda para se livrar da cassação que estava sendo julgado no Congresso Nacional. Cunha Lima foi condenado à perda do mandato por ter distribuído 3,5 milhões de reais a eleitores na campanha de 2006. Diferente do prefeito americano, a maior punição que Cunha Lima pode

Leis é o que mais existem em nosso país. Em 2001, o ex governador do Piauí, Mão Santa foi o primeiro a ser julgado sob a nova legislação eleitoral e perdeu o mandato por uso da máquina pública e compra de votos. Mão Santa não pe

Nos Estados Unidos, existem todos os males que temos aqui no Brasil: políticos recorrendo infinitamente para se livrar da punição, políticos usando os cofres públicos como se fossem suas economias pessoais e usando a máquina para se reeleger. A diferença, e bota diferença nisso, é que mais cedo ou mais tarde, a Justiça americana manda os larápios para a cadeia. Aqui, no lado sul do continente, apenas esperamos o próximo recurso que nunca será julgado.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
30 Anos sem Vlado.

Na entrada do TUCA encontrei o jornalista Ricardo Kotsho. Paulista de 60 anos, quarenta deles dedicado ao jornalismo. Dono de um estilo inconfundível e mestre na arte maior da




Anos de Chumbo.



Flávio Cavalcante era a favor dos armísticos no poder para a manutenção da mor


Em 1980, Lula é preso por João Figueiredo – seria o último presidente militar - e a partir desse momento, os empregados que ainda eram contra Luís Inácio, passam a apoiar o movimento das Diretas Já.Começam pressões em toda parte do país para eleger diretamente o presidente e parlamentares que só viriam uma década depois.Não podemos deixar de mencionar a manobra nas eleições de 1989. Finalmente acontecia as primeiras eleições – ainda que indireta - para presidente e assim foi eleito Tancredo Neves que não assume a presidência e morre alguns dias antes da posse. Somente nas próximas eleições que seria realizado a primeira eleição direta entre Fernando Collor, que surgiu como alternativa para burguesia e Luís Inácio da Silva, representando a classe pobre. A Globo, mais uma vez, vendeu a imagem de Collor como um campeão do combate à corrupção. O caçador de marajás como ficou conhecido e era o slogan de sua campanha. Mesmo ass

Quanto Vale a Arroba?

Chamá-los de incorrigíveis é reduzir esta persistência a uma compulsão pela imoralidade. Seria uma forma de minimizar o fenômeno e retirar dele o aspecto sistêmico, institucional e impunitivo.Os trambiques de Naji Nahas já têm quase duas décadas, Daniel Dantas protagoniza o noticiário dos escândalos há três lustros e o novato Celso Pitta enrosca-se em negócios escusos há quase oito. E

A culpa pela impunidade não é da imprensa, mesmo se quisesse não poderia acompanhar todos os escândalos simultaneamente. O que é divulgado é apenas uma pequena parcela do que eles - os parlamentares e empreiteiros - roubam dos cofres públicos. É divulgado na mídia porque alguém delata. Mas não se iluda achando que o delator é um cidadão de bem, com boas intenções para melhorar nosso país e defender seus direitos. Não! O delator entrega porque não participou da partilha do roubo, do golpe contra o dinheiro público e então se torna um delator insatisfeito, magoado e vingativo.
As sucessivas reprises e repetecos têm causas bem definidas: a lentidão da Justiça, que leva uma eternidade para dizer quem é inocente e quem é culpado, e a fascinação de grupos próximos ao poder pelos "gênios" políticos e financeiros que se infiltram nos gabinetes com idéias mirabolantes.É


O escândalo da Varig resultou da preguiça das autoridades em encontrar uma solução rigorosa e honesta para salvar a companhia aérea. No maior acidente aéreo do país, o voo da TAM que caiu em São Paulo, procura-se uma forma de enquadrar os incompetentes ao codigo penal. Simples! 199 homicídio doloso. Ponto!
Zuleido Veras, o dono da Gautama, inventou um nome místico para uma fabulosa engenharia sem obras com o apoio dos "Partícipes Trambiqueiros".Atrás de cada escândalo há um fraudador brilhante, criativo e um séquito de advogados, executivos e políticos fascinados pela facilidade em embolsar indevidamente grandes quantias.
A imprensa só tem uma culpa: a de não conseguir trazer aos olhos de todos, todas as falcatruas, conchavos, acertos ilicitos que nossos parlamentares, na calada da noite, nos becos úmidos aos cochichos se organizam. Como um dia cantou Zé Ramalho:
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal..."
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Somos negociados como gado e assim, calados, conformados, vamos morrendo aos montes.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
15 Minutos de Fama.



Solidão.


Voto.

Até Quando?




sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Intolerância.

O ser humano esta cada dia mais intolerânte. E não é diferente comigo e uma porção de gente que conheço.Foi transmitido em cadeia nacional um jovem ensangüentado atropelando um segurança de um posto de gasolina. Intolerância de ambos os lados. O segurança intolerânte com um mendigo, o jovem ao ver a atitude, partiu para cima do segurança. Esse por sua vez, intolerânte em ser repreendido agrediu tanto o mendigo quanto o jovem defensor.O motorista enfurecido por ter sido agredido, entrou no veículo e avançou em direção do segurança atropelando e causando alguns ferimentos.Toda essa situação é a falta de perspectiva de punição, de justiça e de direito preservado. A minha intolerância é com nossos políticos.Essa semana, como todos os dias, assisti a ineficiência do senado e da câmara dos deputados na TV Câmara. Algum dia parou para assistir pelo menos um minuto? É improdutivo por um lado, mas compensador por outro. O lado positivo é ter a possibilidade de ver quem faz o que lá dentro. Todos querem subir ao púlpito e bradar algo que cause impacto, que seja visto como alguém que se importa com a sociedade. Mas, é tudo enganação.Fiquei assistindo o festival de engodo durante meia hora, mais que isso é praticamente uma tortura. Vi a senadora “sanguessuga” Serys Slhessarenko homenageando o povo mato-grossense – não que não mereçam – mas a homenagem poderia vir em atitudes, em leis, mudança legislativas que beneficiariam não só o mato-grossense e sim o povo brasileiro. Usam o púlpito como se fosse palanque em campanha eleitoral. Um fala e dezenas ignoram. E olha que aprendemos logo no primeiro ano básico que, quando um fala o outro escuta, ou baixa a orelha. E não é isso que assistimos na TV Câmara. Se o desrespeito entre seus pares já é tamanha, imagina com toda a sociedade que colocou cada um desses políticos corruptos e mal intencionados nas duas casas legisladoras.É uma reação em cadeia! Má utilização do tempo nos púlpitos para a promoção pessoal, deixam de votar assuntos importantes e destrancar pautas que consomem o dinheiro público em sessões extras no final de ano. Somos obrigados a pagar estadia, horas extras e sem esquecer os cartões corporativos desses políticos inertes.Apesar de não justificar, explica-se a intolerância de toda a sociedade. Desconta-se no próximo o que os eleitos fazem com os eleitores.
O filho é nosso.

Somente por Deus.

Que País é esse?

Educação.

Descaso.
Promessas Vazias.

Bem Vindo!
