segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O rabo balança o cão.


Essa foi uma semana para entrar para a história. É "pizza" lá no senado e a indigestão afetou toda a sociedade.

As maracutaia da família Sarney não são mais novidade. Tem um dito no meio jornalístico que diz QUE NÃO É NOTÍCIA QUANDO UM CÃO MORTE UM HOMEM, MAS QUANDO UM HOMEM MORDE UM CÃO. Suplicy foi o homem e Sarney foi o cão.

O Senador do PT pelo Estado de São Paulo protagonizou ontem na tribuna do maior circo nacional, o qual faz parte, mais um espetáculo horrendo neste picadeiro em que se tornou este País.

Como se tivesse acordado (atrasado) para o trabalho, o senador deu cartão vermelho ao presidente do circo, ops. do Senado e ainda encarou o colega Demóstenes Torres ao ser questionado porque não "avermelhou" o língua presa barbudo.

Entrando na onda do parlamentar Suplicy, todos os brasileiros deveriam estar fora dessa partida. É mais que o mo
mento de todos nós pararmos e pensarmos bem; usando a expressão do próprio Lula, “nunca antes na história desse País” se fez tão urgente à necessidade de mudanças radicais! Muito se fala e pouco se faz.

Quando houve o impeachment do ex-presidente Collor, achávamos que o país já estava no fundo do poço e dali seria somente subida. Engano! O fundo do poço ficou há tempos muito acima de nós. Estamos inertes, paralisados, amedrontados e pior, sem saber como agir. Nossos políticos tentam minar o ultimo zagueiro defensor da Constituição, o jornalista. De maneira covarde arrancam à obrigatoriedade do diploma numa tentativa de desmoralizar o profissional sério, investigativo e denunciador.

A Sociedade Organizada está toda comprada. O movimento estudantil, que tanto fez parte da política brasileira sendo uma das principais vozes na luta contra a ditadura, vendeu-se, silenciou-se a troca de migalhas. Movimentos sindicais foram para o mesmo caminho e cadê os novos Chicos Buarques, Herzogues, Vanucci´s. Os verdadeiros pensadores fingem-se de mortos e os artistas se amordaçam com a ajuda da lei de incentivo a cultura. E o povo comum, a dona de casa, o trabalhador braçal, o motorista, o que pensam de tudo isso? Nada! Estão mais interessados na final do BBB ou da Fazenda e na fuga da realidade cotidiana. Porém, esse pensamento é tão vão! A realidade está bem ali, na esquina das casas de todos nós; no semáforo, com o garoto que vende bala; na criminalidade cada vez mais exorbitante; na saúde pública deficitária; na educação carcomida e necessitada de mudanças drásticas, enfim... parafraseando o presidente... A LUTA CONTINUA CARO LEITOR.