terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Até Quando?

Até quando vamos permitir, ou melhor, vamos tolerar certos acontecimentos que só existem no Brasil? Esse é o único país onde se premia quem deveria ser punido e puni quem deveria ser premiado.Orlando Lovecchio Filho foi uma das vítimas da guerrilha em 1968. Na época tinha apenas 22 anos e o objetivo de se tornar piloto comercial. Mas teve seu sonho e uma das pernas dilacerada por uma bomba detonada por Diógenes Oliveira, militante do partido de esquerda, em frente à Embaixada Americana – percebe que a idiotice da luta contra os norte americanos é antiga.Lovecchio teve de mudar seus planos. Cursou administração, montou uma empresa e entrou em falência durante o governo Collor. Recebe atualmente do INSS uma aposentadoria por invalidez de R$ 571 e todas as perspectivas de uma vida melhor jogadas no ralo.Mas do outro lado da história, Diógenes, depois do atentado, fez curso de explosivos em Cuba, atacou quartéis e esteve envolvido no assassinato de um americano. Fugiu para a Europa e morou alguns anos na África. Ao voltar para o Brasil, se filiou ao PT – algo que não causa estranheza. O nome é familiar? Sim! Esse é o Diógenes onde aparece sua voz pedindo ao chefe de políciado Rio Grande do Sul para aliviar a repressão aos bicheiros. Após esse escândalo o partido pediu a sua saída. Mais um dos “meninos” do presidente.Onde esta a premiação? Oras o senhor Oliveira recebe pensão vitalícia da repressão durante o governo militar. Tem um salário de R$ 1.627 e mais R$ 400.000 de pagamentos atrasados.Pior que tudo dentro da lei. Desde 2.002, durante o governo Lula, foi aprovada a lei que garante aos anistiados políticos reparação financeira. Por mais absurdo que possa ser, não é ilegal mas é imoral.No direito existe um termo usado que é “assumir o risco do resultado”. Assumiu o risco de ser caçado, preso e condenado pelos crimes que praticam. E isso não poderia, não deveria de forma alguma ser abonado, nem judicialmente, nem financeiramente. Outro caso que fica entalado na minha garganta é o caso Lamarca. Em 1969, o capitão Carlos Lamarca traiu seus companheiros de farda, roubou armas e munição do quartel onde servia, desertou do Exército e, a soldo de uma potência estrangeira, matou inocentes a sangue-frio com o objetivo de implantar no Brasil uma ditadura comunista. Foi morto em combate por militares que cumpriam o dever de detê-lo. Quase quarenta anos depois, o terrorista acaba de ser transformado em mártir nacional pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Lamarca foi promovido postumamente a coronel e premiado com os rendimentos de general-de-brigada. Com isso, seus familiares receberão a pensão correspondente a R$ 12.152 por mês. Além disso, a viúva e seus dois filhos embolsarão cada um uma indenização de R$ 100.000. A comissão de Anistia do Ministério da (In) Justiça não levou em consideração as vitimas inocentes da barbaria promovida pelo ex-capitão. Torturas, seqüestros e assassinatos são algumas das atrocidades cometidas em nome de uma política esquerdista para poucos. Semana passada fiquei enojado durante o horário político gratuito do PCdoB. Fizeram descaradamente apologia à guerrilha, homenagearam os colombianos das Farc mortos em território Equatoriano. Como fazem isso usando o nosso dinheiro? Quem lhes deu a permissão de usar espaço público de TV e radio para tal crime? E o que me deixa mais indignado que se fosse eu, você ou outro cidadão comum fazendo a mesma propaganda ao terrorismo, estaríamos presos sem direito a fiança.Estamos na contra mão do bom senso. Logo estaremos premiando traficantes como Fernandinho Beira Mar, Marcola do PCC, Marcinho VP do Comando Vermelho entre outros. Em breve será criado o “Bolsa Terrorismo” – porque não? Vale tudo para conquistar um terceiro mandato.

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