sexta-feira, 17 de abril de 2009

Dilma, Presidenciável ?

A cada quatro anos temos o processo eleitoral mais importante do país. A eleição presidencial.
Nesse pleito, teremos pela primeira vez uma mulher disputando a cadeira do Palácio da Planalto. Dilma Rousseff, 62 anos, 20 dedicados a política, é a preferida do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Essa mineira de Belo Horizonte, foi nomeada ministra da Casa Civil em 2005 após o escândalo do mensalão que envolvia seu antecessor José Dirceu - outro também envolvido em terrorismo.
Hoje coordena o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Um plano que investe 6 bilhões de reais somente na região norte e nordeste do Brasil. Atualmente o PAC esta sendo usado como plataforma eleitoreira. Exemplo é o anuncio do pacote habitacional que promete 1 milhão de casas com um investimento de 34 bilhões de reais.
Vivemos em um país onde o sonho da casa própria ainda é sonho. Uma atitude louvável esse investimento. Mas com 6 anos de governo Lula, a preocupação a menos de dois anos da campanha eleitoral é suspeitíssima.
O que a maioria da população desconhece é o curriculum da futura candidata a presidenta.
Dilma Vana Rousseff militou na organização marxista Var-Palmares. Em 1969 ajudou a articular uma das ações mais ousadas da guerrilha: o assalto ao cofre do governador paulista Adhemar de Barros .
Na clandestinidade adotava codinomes como Estela,Luiza, Patrícia e Wanda. Foi presa em setembro de 1979 . Um promotor militar a chamou de " papisa da subversão". Ficou detida no presídio Tiradentes em São Paulo , o mesmo em que estava Frei Betto,um dos conselheiros de Lula.
Em 2008, uma reportagem publicada pela revista VEJA!, revelou que o Palácio do Planalto montou um dossiê que detalhava gastos da família de FHC.
A matéria diz que os documentos estariam sendo usados para intimidar a oposição na CPI dos Cartões Corporativos. A Casa Civil negou a existência de tal dossiê, apresentando no espaço de 15 dias três versões diferentes sobre o assunto, todas depois desmentidas pela imprensa.
Em entrevista coletiva em 4 de abril do mesmo ano, Dilma reconheceu a feitura do banco de dados, mas descartou a conotação política do mesmo.
Disse que o vazamento de informações e papéis federais é crime e que uma comissão de inquérito interna iria apurar o fato. Fato que até hoje não teve respostas definitivas e nem responsáveis punidos.

Nenhum comentário: